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Riscos de chipar o carro: há algum?

Atualizado: 19 de ago. de 2022



Se quer aumentar a potência do seu veículo, você precisa saber sobre os riscos de chipar o carro. Afinal, toda modificação no carro precisa ser acompanhada de uma boa dose de pesquisa para não o danificar, não é mesmo?

Sabemos que você preza pela segurança e qualidade, por isso, vamos te mostrar nesse artigo quais os riscos de chipar o carro sem ser com um especialista. Assim, você poderá tomar uma decisão informada para aumentar a potência do veículo com segurança! Continue lendo e entenda!

O que é chipar o carro

Chipar o carro tem relação com a instalação de uma peça física no carro, o chip de potência, para aumentar a performance do carro.

A “chipagem” também acaba sendo usado popularmente para se referir ao procedimento de reprogramação da Central de Injeção Eletrônica (ECU). Essa reprogramação é uma alteração no software que controla diferentes aspectos do veículo para aumentar a potência do motor.

Nesse sentido, é importante separar a chipagem do Remap. Vamos entrar mais em detalhes nessa diferença mais à frente.

De todo modo, “chipar o carro” (reprogramar) nada mais é do que ganhar mais potência e torque através de modificações no software do veículo. Entretanto, é possível combinar as alterações em software com modificações mecânicas para extrair ainda mais performance.

Essa diferença em procedimento recebe os nomes de Stage 1 e Stage 2, respectivamente. Então, vamos entender como funcionam esses processos para falarmos se há riscos de chipar o carro.

Como funciona o processo de remap

De forma bem resumida, o Remap age 1 gera ganhos de potência e torque apenas com modificações no software. Enquanto o Stage 2 possui a combinação de alterações no software e pequenas modificações mecânicas para extrair ainda mais desempenho do motor.

Para a realização da reprogramação, o especialista acessa a central para fazer a leitura do programa. A partir da leitura do código, é criado um novo software, agora com os parâmetros desejados para atingir maior desempenho. Enfim, é feita a gravação do novo conjunto de códigos na ECU.

Chip de potência x Remap

Vale ressaltar também que existem os chips de potência. Até agora falamos sobre a reprogramação, que é a alteração dos códigos da própria ECU.

No chip de potência, por outro lado, é uma peça externa instalada no veículo. Esse chip será conectado na central de injeção eletrônica para alterar os sinais que ela recebe.

Na prática, o que o chip está fazendo é enganar a ECU. Por exemplo, o chip pode alterar os sensores para parecer que estão abaixo do ideal, o que faz a central de injeção liberar mais potência.

Nesse sentido, a ECU permanece com seu software original, pois as alterações estão sendo feitas através de modificações na leitura dos sensores. Isso traz algumas vantagens, como poder aumentar o desempenho de veículos que ainda não possuem software de reprogramação disponível.

Contudo, o chip é bastante limitado em comparação a reprogramação do software. Primeiro, há mais brechas para falhas na leitura dos dados. Em segundo lugar, a ECU pode, com o tempo, corrigir os parâmetros dos sensores, tornando o chip obsoleto.

Quais os riscos de chipar o carro?

Quando se fala em riscos de chipar o carro, é importante sempre diferenciar entre a reprogramação e o uso de chip de potência externo.

O chip de potência é uma peça que afeta apenas alguns dos principais sensores que controlam a potência do motor. Assim, sua influência sobre o veículo é bastante limitada.

Por outro lado, a ECU é o cérebro do veículo, controlando uma série de aspectos do carro, não só a potência do motor. Além disso, é um cérebro bastante complexo, sendo constituído por programas extensos, complexos e repletos de tabelas para controle dos parâmetros.

O processo de Remap STK Stage 1 e Stage 2 acessam diretamente ao código-fonte desses programas. Com isso, é possível alterar diversos aspectos do carro, não só a potência e torque, mas também:

  • Desligar/ligar catalisador ou Filtro de Partículas;

  • Ligar ciclo de funcionamento da válvula EGR;

  • Desligar limitador de velocidade; entre outros.

Riscos de chipar o carro: Remap vs Chip de Potência

Cada motor e veículo são projetados para operar dentro de certos limites. Assim, um carro projetado para altas velocidades tem um conjunto parrudo para aguentar as altas rotações.

Nesse sentido, o Remap STK é a opção mais segura para não correr os riscos de chipar o carro. Isso porque nosso software é desenvolvido sempre dentro das margens de segurança. Jamais o software colocará em excesso potência e torque de forma que danifique prematuramente o veículo.

No caso do chip de potência, há os riscos de falhas após um período de uso, leituras erradas ou modificações excessivas. Aliás, a ECU, com o tempo, vai corrigindo os sensores, o que faz o chip ter uma longevidade muito menor.

Benefícios do remap automotivo

Não podemos falar sobre os riscos de chipar o carro, sem mencionar quais seriam os benefícios. Assim, você poderá analisar os prós e contras para tomar uma decisão informada.

  • Melhor resposta no arranque e aceleração;

  • Mais segurança durante ultrapassagens;

  • Economia de combustível;

  • Direção mais confortável;

  • Menos troca de marcha;

  • Menos desgaste do motorista em viagens longas; etc.

Como evitar os riscos de chipar o carro

Como você verificou, a reprogramação da central de injeção eletrônica possui acesso direto a ECU, que é responsável por controlar muito mais do que apenas a potência do motor.

Nesse sentido, é preciso um cuidado especial nesse procedimento para não ter riscos de chipar o carro. Afinal, alterar as configurações erradas do programa pode causar graves problemas e até ser necessário substituir toda a central.

Esse tipo de risco de chipar o carro só acontecerá se não for feito por especialistas. O Remap é um processo complexo e não dá para ser feito por amadores. FONTE: www.strikebrasil.com


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